domingo, 12 de março de 2017

Cardeal Burke acolheu homossexual de volta à Igreja

O ex-activista homossexual Eric Hess, ao escrever há cinco anos atrás na revista Celebrate Life, acabou com alguns dogmas sobre a homossexualidade militante recontando como voltou, qual Filho Pródigo, e encontrou uma recepção calorosa do homem que tinha antes desprezado.

A primeira heresia de Hess (vista pelo lobby LGBT) foi ter dado uma causa à sua homossexualidade - uma terrível relação com o pai alcoólico que batia frequentemente na mãe “para além de o ameaçar e ao irmão”. Hess escreve sobre como reagiu procurando por um substituto do pai durante a adolescência pensando que o tinha encontrado num professor, até este tirar vantagem da sua vulnerabilidade, seduzindo-o.

Embora este relato se encaixe com o que a psicologia tinha concluído em meados do século XX como uma explicação para a homossexualidade e uma base para o tratamento da mesma, um lobby feroz da parte do lobby homossexual forçou os psicólogos e os psiquiatras a suprimi-lo até aos anos 70.

Hoje em dia os dois grupos passam delicadamente a linha ditada pelo lobby gay que declara, sem evidência, que a homossexualidade é inata e, consequentemente, imutável e de tratamento impossível.

Mas Hess vai mais longe subscrevendo a previsão do Papa Paulo VI de que a pilula, desligando a sexualidade do seu propósito Divino, promoveu a homossexualidade, o adultério, o aborto e o uso de células estaminais embrionárias - todas expressões de pessoas reduzidas a “objetos sexuais”.

Em 1995, depois de quatro anos a tentar combinar a devoção católica esporádica com uma vida de coabitação homossexual, Hess desistiu e melodramaticamente “encaixotei todos os meus crucifixos e Bíblias e deixei-os no gabinete do bispo de La Crosse, no Wisconsin, com uma carta a renunciar à Fé Católica.”

O referido bispo seria o Bispo Raymond Burke. Para surpresa e desgosto de Hess, o Bispo Burke respondeu gentilmente dizendo respeitar a decisão de Hess mas que iria rezar pelo seu regresso. Como um autodenominado “activista gay”, Hess sentiu-se ultrajado pela “arrogância” do bispo e respondeu-lhe acusando-o de perseguição e instruindo-o para nunca mais lhe voltar a escrever. Mas o Bispo Burke escreveu-lhee mais uma vez uma carta gentil prometendo-lhe obediência mas que “se eu quisesse voltar a reconciliar-me com a Igreja ele me acolheria de braços abertos”.

Era claro para Hess que tal não aconteceria mas quando ele disse ao seu amante, três anos mais tarde, depois de um curto mas intenso período de oração e discernimento dirigido por um pároco, que precisava de regressar à Igreja, ele respondeu-lhe, “eu sempre soube que este dia ia chegar. Faz o que precisares para seres feliz.”

Mais tarde Hess descreveu a maravilhosa recepção que recebeu. O seu pároco ouviu a sua confissão e encontrou-lhe uma família católica para ele viver até descobrir um novo apartamento. Tal como o Bispo Burke, quando Hess ligou para o seu escritório para se reconciliar, “ele acolheu-me.” Também relembrou Hess do pacote de objectos católicos que tinha lá deixado na sua raiva, do qual Hess se lembrava. O bispo tinha guardado a caixa acreditando que Hess voltaria, e devolveu-a nessa altura.

Hess conta como durante um tempo considerou - e estudou para - o sacerdócio, concluindo no fim que a sua vocação era “viver com fé a vida de solteiro” em castidade.

Mas alguns padres “apóstatas” (sobretudo nos seus cinquentas e sessentas) tentaram convencê-lo, mesmo no confessionário, que Deus queria que ele reactivasse a sua homossexualidade. Estes homens não o estavam a ajudar, escreveu. “Como alguém que sofreu no seu estado de pecado mortal durante muitos anos, eu asseguro-vos que não há felicidade fora da ordem moral.”

Quem o ajudou foi o seu bispo, que o deixou abandonar a Igreja para ele poder retornar. “Enquanto alguns maldizem o Arcebispo Burke pela sua fidelidade a Deus, à Igreja e a todas as almas, eu digo-vos que ele é um verdadeiro pastor dos fiéis e um Athanasius dos dias de hoje”, escreveu Hess. “Eu digo-vos que ele continua a ser um mentor e uma inspiração para mim. Apesar do meu pai biológico me ter rejeitado, o Arcebispo Burke tornou-se um pai espiritual para mim representando amorosamente o nosso Pai do Céu”.


blogger

1 comentário:

Anónimo disse...


Fico doente com estes artigos... vou tentar digeri-los até que estejam bem mastigados quem sabe tenha paciência para comentar depois.