quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Dia do grande São João Bosco



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2 comentários:

Anónimo disse...

Eu estava escutando a homilia de um padre pela internet e, como hoje é dia de São João Bosco, o padre falou que a profecia de Dom Bosco sobre as duas torres já se realizaram em João Paulo II, que era um papa muito mariano e eucarístico. Bem, não sei se ele está certo, pois, na profecia de Dom Bosco, a Igreja obtém paz ao chegar às duas colunas; paz que agora não temos na Igreja. De qualquer forma, foi bom lembrar da devoção mariana e eucarística que João Paulo II tinha.

francisco disse...

É verdade caro anónimo, Maria e a Eucaristia são as torres que nos ajudam a seguir nesta turbulência em que vivemos.

É bom lembrar a devoção mariana e eucarística que São João Paulo II tinha.

São estes são textos do Magistério fundamentais para os nossos tempos:

Beato Paulo VI Mysterium Fidei:
http://w2.vatican.va/content/paul-vi/pt/encyclicals/documents/hf_p-vi_enc_03091965_mysterium.html

São João Paulo II Ecclesia de Eucharistia
http://w2.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_20030417_eccl-de-euch.html

Bento XVI Sacramentum Caritatis:
http://w2.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/apost_exhortations/documents/hf_ben-xvi_exh_20070222_sacramentum-caritatis.html

Saliento estas palavras do Beato Paulo VI na Mysterium Fidei (1965 último ano do Concílio):
2. Na verdade, tratando da restauração da Sagrada Liturgia, os Padres do Concílio, pensando no bem da Igreja universal, tiveram sobretudo a peito exortar os féis a participarem ativamente, com fé íntegra e com a maior piedade, na celebração deste sacrossanto Mistério, oferecendo-o a Deus como sacrifício, juntamente com o sacerdote, pela salvação própria e de todo o mundo, recorrendo a ele para encontrarem o alimento da alma."

"4. E para que ficasse bem claro o nexo indissolúvel entre a fé e a piedade, os Padres do Concílio, confirmando a doutrina sempre defendida e ensinada pela Igreja e definida solenemente pelo Concílio de Trento, julgaram dever iniciar a matéria do Sacrossanto Mistério Eucarístico por esta síntese de verdades: "O nosso Salvador, na última Ceia, na noite em que foi traído, instituiu o Sacrifício Eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue, para perpetuar o Sacrifício da Cruz pelos séculos afora, até à sua vinda, deixando deste modo à Igreja, sua dileta Esposa, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal, em que se recebe Cristo, se enche a alma de graça e é dado o penhor da glória futura".

5. Com estas palavras exaltam-se ao mesmo tempo não só o Sacrifício, que pertence à essência da Missa, que todos os dias é celebrada, mas também o sacramento, no qual os fiéis comem, pela sagrada comunhão, a carne de Cristo e bebem o seu Sangue, recebendo assim a graça, antecipação da vida eterna e "remédio da imortalidade", segundo as palavras do Senhor: "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e eu ressuscitá-lo-ei no último dia"."