sexta-feira, 20 de abril de 2018

As necessárias virtudes de Diáconos, Sacerdotes e Bispos

Os diáconos devem ser castos e púdicos, sóbrios, desinteressados, discretos, leais; devem saber governar a sua casa com prudência e dignidade. 

Mais perfeitos ainda devem ser os presbíteros e os bispos (Tit. I, 7-9): a sua vida deve ser de tal modo pura que sejam irrepreensíveis; devem, pois, combater com cuidado o orgulho, a ira, a intemperança, a cobiça, e cultivar as virtudes morais e teologais, a humildade, a sobriedade, a continência, a santidade, a bondade, a hospitalidade, a paciência, a doçura e sobretudo a piedade, que é útil a tudo, a fé e a caridade (I Tim. VI, 11). 

É necessário até dar exemplo destas virtudes, e por consequência praticá-las em grau elevado: 'In omnibus teipsum praebe exemplum bonorum operum' (Tit. II, 7). Todas estas virtudes supõem não somente um certo grau de perfeição já adquirida, mas além disso um esforço generoso e constante para a perfeição.

Pe. Adolphe Tanquerey in 'Compêndio de Teologia Ascética e Mística' (Livraria Apostolado da Imprensa, Porto, 4ª Edição, 1948, p. 228)


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