Nunca será suficiente repetir que aquilo que destruiu a família no
mundo moderno foi o Capitalismo. Sem dúvidas, isto poderia ter sido feito pelo
Comunismo: isso se o Comunismo tivesse tido alguma oportunidade de crescer fora
do ambiente semi-mongólico onde actualmente floresceu.
Mas, sobre aquilo no qual somos tão preocupados, o que realmente
causou a destruição do lar e encorajou o divórcio, que tratou as antigas virtudes
domésticas com mais e mais desprezo, foi a época e o poder do
Capitalismo.
Foi o Capitalismo que forçou o feudo moral e a
competição comercial entre os sexos; foi o Capitalismo que destruiu a
influência dos pais de família em favor da influência do patrão; que conduziu o
homem de sua casa à procura de empregos; que os forçou a viver perto de
fábricas e firmas, ao invés de estarem próximos às suas famílias; e, acima de
tudo, foi o Capitalismo que encorajou, por razões comerciais, a exibição de
publicidade e novidades espalhafatosas, que, ns sua própria natureza, são a
morte de tudo aquilo que é chamado dignidade e modéstia, pelas nossas mães e
pelos nossos pais.
G. K. Chesterton in ''The Collected Works (The Well and the
Shallows: Three Foes of the Family)''. Edit. Ignatius Press, 1990, Vol. 3, pp.,
442-445
2 comentários:
As pessoas demonizam tanto o comunismo que ficam cegas para os males do capitalismo!
É claro que a Igreja condenou o comunismo, mas acho que seja um erro fechar os olhos para os males do capitalismo. Nesse sentido, o texto de Chesterton é bem interessante.
É preciso tomar cuidado com isto. Muitos católicos, muitos mesmo, principalmente entre os tradicionais acham que é preferível um governo comunista. Mas não enxergam que capitalismo não é uma ideologia política por isso o discurso dos políticos comunistas é como o canto da sereia!
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