sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Um Bispo corrige outro Bispo: "O celibato sacerdotal nunca foi facultativo"

Mons. Cesare Bonivento, Bispo emérito de Vanimo (Nova Guiné), historiador e autor de publicações sobre o celibato clerical, pediu ao Arcebispo de Malta, Charles Scicluna, que corrigisse a sua mentira histórica de que o celibato foi "opcional durante o primeiro milénio da Igreja".

- O celibato nunca foi facultativo na Igreja Católica.

- A Igreja sempre permitiu que tanto os homens casados como os celibatários fossem ordenados, mas sempre exigiu que todos os clérigos se abstivessem de qualquer actividade sexual após a ordenação.

- Não existe um único documento do Magistério Católico, seja da Igreja Ocidental ou Oriental, que permita o matrimónio ou o uso do matrimónio após a recepção das Ordens Sagradas.

- Esta disciplina remonta às origens do Cristianismo e o seu ensinamento vem directamente de Cristo e dos Apóstolos.

- A codificação desta disciplina teve lugar a partir do Concílio de Elvira, em 305, depois com os Concílios de Arles, em 314, de Amcyra, em 314, e de Neocesariana, em 315, até ao grande Concílio de Niceia, em 325, que ensinou a obrigação do celibato para todos os clérigos.

- O celibato foi instituído por Cristo, que convidou todos os apóstolos a segui-lo, deixando tudo, até as suas famílias, o que os apóstolos fizeram (Mateus 19, 27-29).

- O celibato foi ensinado por São Pedro (Mt 19,27-29) e São Paulo (I Cor 7; 1 Tm 5,9-10, Tt 1,89; Hb 7,23-28).

- O celibato foi defendido inúmeras vezes pelo Magistério durante mais de dois milénios, devido aos seus fundamentos bíblicos e patrísticos, por exemplo, Sirício I, Inocêncio, Gregório Magno, o Concílio de Cartago em 390, Can. 2.

- Foi legislado para a Igreja pelo cân. 3 do Concílio de Niceia e sancionado solenemente pelo cân. 9 da 24ª sessão do Concílio de Trento.

- O celibato foi o motivo da primeira cisão entre a Igreja e os ortodoxos.

- Só em 691 é que o Concílio de Trullano II, cedendo às pressões internas das Igrejas Orientais, concedeu aos clérigos casados [mas não aos Bispos] o uso do matrimónio quando não estivessem a servir no altar, apesar da forte oposição do Papa Sérgio I.

- Mons. Bonivento pergunta: "Qual é o papel de Mons. Scicluna como Subsecretário do Dicastério para a Doutrina da Fé? Não é seu dever recordar a todos os Bispos da Igreja Católica que a disciplina bimilenar do celibato eclesiástico se baseia na pessoa do próprio Jesus Cristo?"

- As declarações de Scicluna não são um sinal de clareza e coragem, mas apenas de uma imprudência muito grave.

in gloria.tv



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2 comentários:

Anónimo disse...

Há já muito tempo que ouço dizer que a Nova Evangelização viria de África.

Maria José Martins disse...


Por isso, Jesus, nas considerações que faz, sobre os motivos que O levaram a mandar escrever a Obra: "O Evangelho como me foi revelado", de Maria Valtorta, refere os Concílios de "Nicéia", Éfeso e Calcedónia, como SUA e VERDADEIRA DOUTRINA, por Ele verbalmente ensinada, Sua Ciência ilimitada, por ser Divina e Perfeita.