sexta-feira, 23 de maio de 2025

Será que Leão XIV vai acabar com a cacofonia na Igreja?

O famoso maestro italiano Riccardo Muti pediu a Leão XIV que restabelecesse a música sacra nas igrejas. Citou Santo Agostinho, que dizia que o canto é próprio dos que amam: “Felizmente, temos agora um Papa agostiniano”.

Muti, que não é católico da “Amoris Laetitia” e se manteve fiel à sua mulher, gosta muito do Papa Leão XIV. “Dá-me esperança no regresso da música sacra à Igreja”, ao passo que, com Francisco, ‘os concertos no Vaticano praticamente desapareceram’.

Também não gosta de Missas com guitarras: “Por amor de Deus! Penso que não sou o único crente que preferia ouvir Palestrina na igreja. Monteverdi, Luca Marenzio, Gesualdo da Venosa. E o canto gregoriano”.

Para Muti, a decadência da música da Igreja revela uma falta de espiritualidade. Os grandes santos da cCristandade foram para o martírio a cantar, não a dedilhar. O declínio da música de igreja é um aspecto de um fenómeno mais vasto” e faz parte do ‘colapso do sagrado’.

“Espero sinceramente que o Papa Leão possa trazer de volta às igrejas o conceito de Santo Agostinho: o canto é próprio dos que amam.”

in gloria.tv


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4 comentários:

Anónimo disse...

"Gostos não se discutem..."
Com viola, guitarra, flauta, órgão ou piano...desde que a música seja própria, respeitosa e adequada aos tempos litúrgicos, nada contra.
Há cânticos modernos lindíssimos, com letras muito profundas, que nos Elevam tanto a Deus, como os cânticos gregorianos.
Contudo, acho que deva haver uma seleção mais criteriosa...e, sobretudo, evitar os exageros no barulho.

Anónimo disse...

Quando estamos no pecado até dá jeito um pouco de 'cacofonia', é um pouco difícil estar na igreja... Depois do encontro com Jesus Cristo, as pessoas só precisam de silêncio ou música e coisas santas que ajudam a elevar o coração para estar com Ele.

Anónimo disse...

Peço desculpa, mas essa, de estarmos em pecado, é forte demais!...
Deus perscruta o coração e nem só o cântico gregoriano é melodioso...
A minha mãe costumava contar- nos, quando éramos crianças, que havia um Santo, S. Pascoal Bailão, que ficou com esse nome, porque, na sua inocência e simplicidade, dançava para
o Jesus do Sacrário, sozinho, pois era aquilo que melhor sabia fazer, até ser descoberto pelo Padre da paróquia, que, intrigado, o foi espiar...
E chegou a Santo!

Anónimo disse...

"Peço desculpa, mas essa, de estarmos em pecado, é forte demais!..."
Sim, eu lembro -me que no início da minha conversão, eu me sentia mal disposta quando decorria a santa missa. Tinha dado jeito um pouco de cacofonia para me distrair. 😊