O famoso maestro italiano Riccardo Muti pediu a Leão XIV que restabelecesse a música sacra nas igrejas. Citou Santo Agostinho, que dizia que o canto é próprio dos que amam: “Felizmente, temos agora um Papa agostiniano”.
Muti, que não é católico da “Amoris Laetitia” e se manteve fiel à sua mulher, gosta muito do Papa Leão XIV. “Dá-me esperança no regresso da música sacra à Igreja”, ao passo que, com Francisco, ‘os concertos no Vaticano praticamente desapareceram’.
Também não gosta de Missas com guitarras: “Por amor de Deus! Penso que não sou o único crente que preferia ouvir Palestrina na igreja. Monteverdi, Luca Marenzio, Gesualdo da Venosa. E o canto gregoriano”.
Para Muti, a decadência da música da Igreja revela uma falta de espiritualidade. Os grandes santos da cCristandade foram para o martírio a cantar, não a dedilhar. O declínio da música de igreja é um aspecto de um fenómeno mais vasto” e faz parte do ‘colapso do sagrado’.
“Espero sinceramente que o Papa Leão possa trazer de volta às igrejas o conceito de Santo Agostinho: o canto é próprio dos que amam.”
in gloria.tv
4 comentários:
"Gostos não se discutem..."
Com viola, guitarra, flauta, órgão ou piano...desde que a música seja própria, respeitosa e adequada aos tempos litúrgicos, nada contra.
Há cânticos modernos lindíssimos, com letras muito profundas, que nos Elevam tanto a Deus, como os cânticos gregorianos.
Contudo, acho que deva haver uma seleção mais criteriosa...e, sobretudo, evitar os exageros no barulho.
Quando estamos no pecado até dá jeito um pouco de 'cacofonia', é um pouco difícil estar na igreja... Depois do encontro com Jesus Cristo, as pessoas só precisam de silêncio ou música e coisas santas que ajudam a elevar o coração para estar com Ele.
Peço desculpa, mas essa, de estarmos em pecado, é forte demais!...
Deus perscruta o coração e nem só o cântico gregoriano é melodioso...
A minha mãe costumava contar- nos, quando éramos crianças, que havia um Santo, S. Pascoal Bailão, que ficou com esse nome, porque, na sua inocência e simplicidade, dançava para
o Jesus do Sacrário, sozinho, pois era aquilo que melhor sabia fazer, até ser descoberto pelo Padre da paróquia, que, intrigado, o foi espiar...
E chegou a Santo!
"Peço desculpa, mas essa, de estarmos em pecado, é forte demais!..."
Sim, eu lembro -me que no início da minha conversão, eu me sentia mal disposta quando decorria a santa missa. Tinha dado jeito um pouco de cacofonia para me distrair. 😊
Enviar um comentário