domingo, 18 de fevereiro de 2007

É Carnaval, ninguém leva a mal

Hoje, com o sentido das coisas distorcido, o Carnaval é mais um pretexto de diversão para uns e de preocupação para outros.

O Carnaval chegou ao Brasil com os portugueses. O mesmo aconteceu do outro lado do mundo como, por exemplo, em Goa, onde ainda hoje o Carnaval é atracção turística.

Na sua raiz está o seu profundo sentido religioso que o povo português tinha nos séculos XVI e XVII tal como, de resto, toda a Europa Cristã da época.

As tradições do Entrudo na Alemanha, França e Itália tornaram-se famosas. A criatividade das suas expressões assumiu formas bem diversas: desfiles, carros alegóricos e muitas festas com máscaras e fantasias.

O significado do
Entrudo surgiu, intrinsecamente, ligado à liberdade, porque acontece nos três dias imediatamente anteriores à Quaresma. E para quem se propunha viver a austeridade deste período, onde o jejum e a penitência são propostos aos fiéis como preparação da Semana Santa, o Carnaval era uma espécie de “adeus” à carne.

Hoje, com o sentido das coisas distorcido, o Carnaval é mais um pretexto de diversão para uns e de preocupação para outros. O paradigma é o Brasil, onde o Governo distribuiu para estes dias 25 milhões de preservativos grátis.

Aura Miguel



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3 comentários:

Francisco X. S. A. d'Aguiar disse...

O problema não está na medida do Governo, que é de saúde pública, mas nas causas que motivam semelhantes medidas. O apostolado faz-se junto da sociedade e não (apenas) contra os governos.

Duarte 16 disse...

as crianças vão divertir-se imenso com tantos baloes de agua!

João Silveira disse...

o problema está nas causas e nas medidas do governo, que prefere o caminho mais fácil, que por acaso é também o pior