segunda-feira, 17 de julho de 2017

É errado usar bikini? -- Jason e Crystalina Evert explicam

Estudantes rapazes na Universidade de Princeton fizeram recentemente uns estudos sobre como o cérebro do homem reage ao ver pessoas a usar diferentes quantidades de roupas. Os sujeitos do teste foram colocados num scanner cerebral e durante uma fracção de segundo viram fotografias de mulheres em bikinis, assim como homens e mulheres vestidos de uma forma modesta.

Quando os jovens rapazes viram as mulheres seminuas, a parte do seu cérebro associada com ferramentas acendeu. Apesar de algumas das imagens serem mostradas por apenas duas décimas de segundo, as fotografias mais fáceis de lembrar foram as mulheres de biquíni cujas cabeças foram cortadas das fotos!

O objectivo da investigação, de acordo com Susan Fiske, uma professora de psicologia na Universidade de Princeton, era examinar as maneiras pelas quais as pessoas viam outras como um meio para atingir um fim. Os resultados da investigação foram apresentados no encontro anual da American Association for the Advancement of Science (Associação Americana para o Avanço da Ciência), em Chicago.

Os investigadores também descobriram que quando alguns dos homens viam mulheres seminuas, o seu córtex mediano pré-frontal era desactivado. Esta é a região do cérebro associada com a análise aos pensamentos de uma pessoa, as suas intenções e os seus sentimentos. Fiske lembrou, "é como se estivessem a reagir a estas mulheres como se não fossem totalmente humanas." Ela acrescentou, "É um estudo preliminar mas consistente com a ideia de que estão a responder a estas fotografias como se estivessem a responder a objectos em vez de pessoas."

Ela considerou esta descoberta chocante, porque "a falta de activação desta área de cognição social é verdadeiramente estranha, porque raramente acontece." Os investigadores testemunharam antes tal ausência deshumanizadora de actividade cerebral apenas uma vez, durante um estudo onde as pessoas observaram imagens de drogados e sem-abrigo.

Outro estudo feito em estudantes de licenciatura de Princeton descobriu que quando os homens vêem imagens de mulheres em biquíni associam as mulheres a verbos na primeira pessoa, tais como eu "empurro", "uso" e "agarro". Quando vêem imanges de mulheres vestidades de forma modesta, associam as imagens a verbos na terceira pessoa, tais como ela "empurra", "usa" e "agarra". Por outras palavras, as mulheres vestidas eram vistas como estando em controlo das suas próprias acções, enquanto que as mais despidas eram para ser controladas por outrem.

Apesar dos cientistas terem ficado surpreendidos com estas descobertas, não são assim tão chocantes para quem sabe as origens do bikini. O seu inventor foi um francês chamado Louis Reard, que pegou no lingerie da sua mãe para fazer negócio. Quando criou o seu fato de banho de duas peças em 1946, teve que contratar uma stripper para o apresentar, porque nenhuma modelo quis usá-lo na passadeira! Afinal de conta, que tipo de mulher quereria usar a sua roupa interior em público, só porque se tornou à prova de água? Há meio século, estas modelos francesas tinham como óbvio aquilo que surpreendeu os cientistas de Princeton.

A Dra. Alice Von Hildebrand disse uma vez que " se as raparigas conhecessem o grande mistério de lhes foi confiado, a sua pureza estaria garantida. A própria reverência que iam ter em relação aos seus corpos seria inevitavelmente ser percebida pelo outro sexo. Os homens são talentosos ao ler a linguagem corporal das mulheres e não querem arriscar ser humilhados quando a recusa é certa. Vendo a modéstia das mulheres, percebiam a deixa e, em troca, aproximavam-se do sexo feminino com reverência."

Tal como os bikinis fazem os cérebros dos homens passar por cima das intenções e pensamentos de uma mulher, a modéstia faz exactamente o contrário. Convida os homens a considerar o quanto uma mulher tem para oferecer. Se os bikinis tornam a mulher em objecto, a modéstia dá-lhes personalidade. Portanto, as mulheres que querem ser levadas a sério pelos homens deviam reconsiderar o poder da modéstia. O seu propósito não é esconder o corpo da mulher porque é mau. Antes pelo contrário! Uma mulher modesta não se está a esconder dos homens. Está a revelar-lhes a sua dignidade.

Nada na terra se assemelha à beleza da mulher. Por esta razão, tem que se fazer esta pergunta às mulheres, "Como é que vais usar a tua beleza?". O Papa João Paulo II disse que a dignidade e o equilíbrio da vida humana depende, em cada momento da história e em cada lugar, de quem o homem vai ser para a mulher e de quem a mulher vai ser para o homem. Portanto, quem é que vão ser para os homens?

Se as mulheres se tornaram objectos nas mentes de muitos homens, o que é que pode ser feito para restaurar os corações e as mentes de ambos? Se o mundo quiser ver um reaparecimento de valores, modéstia e cavalheirismo, vai precisar tanto dos homens como das mulheres para pegar no que está nos seus corações e examinar quem é que se tornaram um para o outro.

Jason & Crystalina Evert in ChastityProject.com

Nota Senza Pagare: Podem a ler a notícia sobre o artigo de Princeton em vários sites. A CNN, por exemplo, diz :"It may seem obvious that men perceive women in sexy bathing suits as objects, but now there's science to back it up."


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4 comentários:

Anónimo disse...

"Vendo a modéstia das mulheres, percebiam a deixa e, em troca, aproximavam-se do sexo feminino com reverência."? Sim, porque nunca as mulheres foram vítimas de abusos e violações até surgir o bikini! Pela mesma ordem de ideias, as mulheres mais respeitadas são as que vivem sujeitas ao fundamentalismo islâmico, supostamente protegidas pelo hijab, pela burqa e por outras restrições.

Anónimo disse...

E retrocedemos quantos séculos com esta ordem de ideias? Estou estupefacto, com as mentes quadradas que escrevem/ publicam neste blog!

XX disse...

Não posso deixar de concordar com os comentários anteriores.
-Um homem responde primeiramente a um estímulo sexual pela sua natureza biológica
-"É um estudo preliminar mas consistente com a ideia de que estão a responder a estas fotografias como se estivessem a responder a objectos em vez de pessoas." Embora não conheça o estudo posso já verificar que algo não é correcto no estudo pelo menos na linha do objectivo que quem o colocou no blog quis chegar… Esta situação experimental deve retratar o mais fiel possível uma situação real… e isso não acontece: “as fotografias mais fáceis de lembrar foram as mulheres de biquíni cujas cabeças foram cortadas das fotos!” As mulheres que os homens encontram na rua têm cabeça, e a resposta de um homem a um corpo sem cabeça não é igual a um corpo com cabeça!!! É mais do que natural que segundo este estudo as mulheres de bikini sejam devotadas a objectos, um corpo sem cabeça é realmente um objecto parcial tal como um pé ou uma perna…
Ainda saliento que as mulheres tiram muito partido de os homens as verem como esses ditos “objectos” porque eles também não são homens, são animais que elas levam para onde querem sexualmente. Pelo que o valor da modéstia por vezes tem muito menos valor que outros valores em causa…

Maria Alves disse...

Poderia ter a bondade de publicar um link deste estudo científico para se poder conhecer a amostra, situação experimental, estatística e discussão dos resultados. Se o conseguir publicar agradeço.