quinta-feira, 31 de maio de 2018

Médicos Católicos têm de dar a voz pela Vida disse o Papa

Os Médicos Católicos têm de levantar a voz para o direito pela vida, pediu o Papa Francisco.

Ao dirigir-se na Segunda-Feira a um grupo de médicos, o Papa pediu-lhes para resistir às ideologias que atentam contra a dignidade da vida humana.

"A Igreja está pela vida, e a sua preocupação é que nada esteja contra a vida no caso de uma existência concreta, independentemente do quão fraca ou indefesa possa ser, mesmo se não desenvolvida ou avançada", disse o Papa.

Ele reconheceu que os médicos encontram "dificuldades e obstáculos" quando são fiéis aos ensinamentos da Igreja. No entanto, os médicos não se podem esquecer que devem "afirmar a centralidade do paciente como uma pessoa e da sua dignidade com os seus direitos inalienáveis, em primeiro lugar o direito à vida".

"A tendencia para denegrir a pessoa doente como uma máquina que tem de ser arranjada, sem respeito por princípios morais, e para explorar os mais fracos descartando o que não encaixa numa ideologia de eficiência e lucro tem de ser resistida", acrescentou o Papa.

No seu discurso à delegação da Federação Mundial das Associações de Médicos Católicos, o Papa Francisco disse-lhes que "não é aceitável que o vosso papel seja reduzido ao de um simples cumpridor da vontade do paciente ou das necessidades do sistema de saúde onde trabalham".

Pelo contrário, os médicos devem resistir ao "paradigma cultural tecnocrático" que tomou conta da profissão ao trabalhar com médicos de outras religiões que também partilham a crença Católica na dignidade da vida humana.

"Sejam ministros não só dos cuidados de saúde mas também da caridade fraterna, transmitindo àqueles com quem lidam, além do vosso conhecimento, a riqueza da compaixão humana e evangélica" disse o Papa.



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