Há alguns anos, o Pe. Adam Stanisław Kuszaj, sacerdote polaco, foi em missão para a República Checa, na diocese de Ostrawa-Opava: queria servir os católicos desse país, considerado um dos mais descristianizados da Europa. Ele nunca pensou que acabaria em tribunal, acusado de assédio sexual por uma jovem de 16 anos.
Há oito anos, O Pe. Kuszaj foi suspenso pelas autoridades eclesiásticas e deixou de poder exercer o ministério sacerdotal. Além disso, foi considerado culpado pelo tribunal e condenado com pena suspensa. Expulso da sua congregação, privado de meios de subsistência e com a infame marca de assédio, ele teve que mudar completamente a sua vida trabalhando como operário.
Há oito anos, O Pe. Kuszaj foi suspenso pelas autoridades eclesiásticas e deixou de poder exercer o ministério sacerdotal. Além disso, foi considerado culpado pelo tribunal e condenado com pena suspensa. Expulso da sua congregação, privado de meios de subsistência e com a infame marca de assédio, ele teve que mudar completamente a sua vida trabalhando como operário.
Oito anos passados, enquanto decorria no Vaticano a recente Cimeira sobre abusos sexuais, o tribunal da cidade de Jesenik absolveu o padre polaco. No apelo à sentença, alguns jovens amigos da suposta vítima revelaram que as alegações de assédio haviam sido inventadas. Até os especialistas afirmaram que as histórias da suposta abusada não eram confiáveis. No final, descobriu-se que a acusadora se queria vingar do Padre porque este não lhe queria dar dinheiro. Como disse o porta-voz da diocese checa, Pavel Suida, depois de considerar esses novos factos, a suspensão do sacerdote foi retirada. Até mesmo os superiores da congregação à qual o sacerdote pertencia devem analisar a nova situação.
O próprio Pe. Kuszaj disse que queria voltar ao ministério sacerdotal o mais rapidamente possível: "Este é o meu sonho e quero que isso aconteça. Sempre quis servir as pessoas e a Deus antes de tudo. Percebo que perdi 9 anos, mas Eu também aprendi muito"- disse o padre absolvido na estação de rádio católica local 'Proglas '.
Ninguém poderá compensar o Pe. Kuszaj pelo sofrimentos e humilhações durante o julgamento, pela perseguição nos meios de comunicação social, pelo distanciamento dificilmente suportável do sacerdócio, pelos anos de trabalho árduo para sobreviver. Mas o seu caso levanta questões: o que teria acontecido se não houvesse testemunhas que revelassem a intriga e se apenas as palavras da acusadora fossem consideradas verdadeiras?
Obviamente, a história da absolvição do Pe. Kuszaj permaneceu não apareceu nos noticiários regionais, e a 'media' mundial não falou a respeito, mesmo que tenha acontecido enquanto decorria a reunião do Vaticano.
A Igreja, promovendo a "tolerância zero", também deve considerar seriamente a possibilidade de falsas acusações feitas a sacerdotes por pessoas desonestas e inescrupulosas, e até mesmo acções premeditadas motivadas pela ideologia.
in acistampa
in acistampa
Sem comentários:
Enviar um comentário