domingo, 18 de setembro de 2011

Quatro passos a dar quando alguém nos ofende ou faz mal

Em Castelgandolfo, o Papa dirigiu algumas palavras
muito práticas sobre: a correcção fraterna.

Bento XVI recorda que "os dez mandamentos
e todos os outros preceitos se resumem neste:
Amarás ao próximo como a ti mesmo'", e que
por sua vez "o amor fraterno implica um
sentido de responsabilidade mútua".

Esta é a base da correcção fraterna: "Se um irmão
cometer uma falta contra mim, devo usar de
caridade para com ele".

Mas como? Bento XVI, seguindo os Evangelhos
e S. Paulo, descobre quatro passos.

"Primeiro, falar-lhe pessoalmente, fazendo-lhe
ver que o que disse ou fez não é bom.
Esta forma de agir chama-se correcção fraterna
e não é uma reacção à ofensa sofrida, antes se
deve ao amor pelo irmão", diz o Papa Ratzinger,
e cita Santo Agostinho: "Quem te ofendeu, ao ofender-te 
casou a si mesmo uma grave ferida. Como é que te
poderias despreocupar com a ferida de um teu irmão?
Deves esquecer a ofensa que recebeste,
mas não a ferida do teu irmão".

Segundo passo: e se o meu irmão não me ouvir?
"Voltar a falar com ele diante de duas ou três
pessoas, para o ajudar melhor a tomar consciência
do que fez".

Se, apesar disso, "ele rejeitar a observação"...
o terceiro passo é: "Dizê-lo à comunidade".

Em quarto e último lugar, "se nem sequer escutar 
a comunidade, deverá ser advertido do afastamento
que ele mesmo causou, separando-se da comunhão da Igreja".

Tudo isto, conclui o Papa depois de relembrar a importância
da oração comum, porque "existe uma corresponsabilidade
no caminho da vida cristã, e todos, conscientes dos próprios
limites e defeitos, estão chamados a aceitar a correcção fraterna
e a ajudar os outros com este singular serviço", que exige
"muita humildade e simplicidade de coração".


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