Há outros grandes eventos mundiais em que comparecem alguns milhares de jovens, mas nunca tantos quantos os que vão às JMJ. Não há, no mundo inteiro, nenhum acontecimento cultural, artístico, desportivo ou político que reúna tanta gente nova.
Se não é o rock and roll, o que os leva ao Rio?
A novidade deste Papa? Mas, com os antecessores, aconteceu o mesmo. A festa? A verdade é que há festivais mais agradáveis e animados do que as JMJ, onde as incomodidades são muitas e escassas as diversões. O fascínio de uma nova doutrina? Não parece, porque a mensagem da Igreja tem dois mil anos e, logo por azar, é sempre a mesma.
A resposta está no alto do Corcovado: "Vinde a Mim todos os que andais cansados e oprimidos e Eu vos aliviarei." (Mt 11, 28)
Há uma juventude rebelde que é contra a ditadura do relativismo e a escravatura da droga e do sexo. Há uma juventude que não se deixa corromper pelo poder, nem comprar pelo dinheiro. Há uma juventude que procura um sentido para a vida e que deseja uma solidariedade global. Há uma juventude sedenta de verdade e de justiça social. Há uma juventude cristã capaz de gerar, por amor, um mundo novo. Bendita loucura, de que só a juventude apaixonada é capaz!
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