São cada vez mais os apelos de sacerdotes e bispos da República Centro-Africana,
face à gravidade da situação que se vive no país controlado pela milícia
islâmica Séléka desde 24 de Março.
O
Arcebispo de Bangui, Dieudonné Nzapalainga, denunciou, a necessidade de o mundo
agir em defesa das populações inocentes. “Não me posso calar quando
os filhos deste país são vítimas da mais horrível barbárie. Não me posso calar
quando se torturam e matam os centro-africanos. Não me posso calar quando as
nossas irmãs e as nossas mães são violadas. Não me posso calar quando se
consagra a impunidade e se impõe a ditadura das armas”.
Nzapalainga, que recebeu o pálio das mãos do Papa Francisco no passado dia 26 de Junho, tal como outros 33 arcebispos de todo o mundo, como D. Manuel Clemente, Patriarca de Lisboa, aproveitou também para pedir aos cristãos do mundo inteiro que não desistam de pedir a paz para o seu país.
Também D. Juan José Aguirre, Bispo de Bangassou, tem denunciado a situação gravíssima que se vive na República Centro-Africana. Agradecendo a ajuda de emergência que a Fundação AIS, já disponibilizou à Igreja deste país, D. Aguirre afirmou: “já nos roubaram tudo, menos a fé”.
Também D. Juan José Aguirre, Bispo de Bangassou, tem denunciado a situação gravíssima que se vive na República Centro-Africana. Agradecendo a ajuda de emergência que a Fundação AIS, já disponibilizou à Igreja deste país, D. Aguirre afirmou: “já nos roubaram tudo, menos a fé”.
De Norte a Sul do País, o retrato é esmagador. Igrejas pilhadas e profanadas, destruição de capelas, casas paroquiais, colégios, notícias de violações sistemáticas de mulheres e raparigas, o medo espalhado por todas as aldeias.
Desde que a milícia islâmica obrigou o presidente a fugir do próprio país, calcula-se que, pelo menos, 250 mil pessoas tenham já abandonado as suas casas à procura de refúgio nos países da região.
Além da Jornada Internacional de Oração, a Fundação AIS já disponibilizou uma primeira ajuda de emergência para a Igreja da República Centro-Africana, no valor de 160 mil euros.
Esta ajuda destina-se prioritariamente à alimentação, alojamento e compra de medicamentos para as dioceses de Kaga-Bandoro, Bambari, Alindao, Bangassou, as mais atingidas pelo terror dos radicais islâmicos.
Desde que a milícia islâmica obrigou o presidente a fugir do próprio país, calcula-se que, pelo menos, 250 mil pessoas tenham já abandonado as suas casas à procura de refúgio nos países da região.
Além da Jornada Internacional de Oração, a Fundação AIS já disponibilizou uma primeira ajuda de emergência para a Igreja da República Centro-Africana, no valor de 160 mil euros.
Esta ajuda destina-se prioritariamente à alimentação, alojamento e compra de medicamentos para as dioceses de Kaga-Bandoro, Bambari, Alindao, Bangassou, as mais atingidas pelo terror dos radicais islâmicos.
Para
materializar o apoio imprescindível aos cristãos que sofrem na República
Centro-Africana, a Fundação AIS apela, através desta Campanha de Verão, à generosidade dos benfeitores e amigos da Instituição. A
ajuda de todos fará,certamente, a diferença. Não devemos ficar indiferentes ao
que se passa na República Centro-Africana. in Zenit
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