quinta-feira, 16 de maio de 2019

A quem servem as passadeiras contra a "homofobia"?

Um cinto de segurança é normalmente composto por duas peças: uma macho e uma fêmea. O objectivo é óbvio, através do encaixe entre as duas peças a pessoa (ou mercadoria) fica segura. 

Há uns tempos, uma companhia aérea fez uma publicidade desastrosa na qual mostrava 3 modelos diferentes de cinto de segurança, supostamente de valor equivalente: um com duas peças macho, um com duas peças fêmea e um com uma macho e uma fêmea. A ideia era passar a mensagem que é indiferente com quem “encaixamos”. Mas era óbvio para qualquer pessoa que o macho não encaixava com macho nem a fêmea com a fêmea, por isso apenas o últimos dos 3 modelos de cinto de segurança permitia o encaixe, cumprindo desse modo o seu objectivo de protecção. A funcionalidade de um objecto criado para salvar vidas estava a ser posta em causa em nome da ideologia.

O mesmo se passa nas passadeiras contra a “homofobia”. As passadeiras normalmente são brancas de modo a contrastar com o asfalto, que é preto ou de cor escura. Pintar as passadeiras com as cores da bandeira LGBT é pôr em causa o objectivo das passadeiras em nome da ideologia. O mesmo se pode dizer de pintar com essas cores o asfalto que contorna as passadeiras. A funcionalidade do objecto passa para segundo plano porque a prioridade é impor a ideologia LGBT. Isto é assustadoramente claro quando se vê que uma destas “passadeiras” se encontra à porta de uma escola.

A ideologia que tenta negar a realidade, tratando de modo igual o que é diferente, não olha a meios para conseguir os fins. Não se importa minimamente que a segurança das pessoas esteja em risco ou de cometer uma ilegalidade desde que a sua bandeira seja publicitada. Até quando vamos permitir que essa bandeira de injustiça seja hasteada, para escândalo dos mais pequeninos?

João Silveira


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1 comentário:

Anónimo disse...

Quanto terão abichado (no pun intended) os autores desta lindeza?

A ideologia de género, os "refugiados", a promoção da homossexualidade e da transsexualidade e muitas outras modernice, são, também, uma grande negociata:

https://avozdarazao.com/associacao-de-rita-ferro-rodrigues-recebe-73-mil-euros-para-falar-sobre-igualdade-de-genero/