Santa Joana nasceu no dia 6 de Fevereiro de 1452. Era filha de Dom Afonso V, rei de Portugal e de sua mulher D. Isabel. Ficou órfã de mãe aos 4 anos de idade e, aos 15, tomou os encargos do governo da casa real.
Levava vida penitente, usando cilício sob as vestes reais e passando as noites em oração. Jejuava frequentemente e como divisa ou insígnia real usava uma coroa de espinhos. Os pobres, os enfermos, os presos, os religiosos viam nela a sua protectora e amparo.
Conservava um livro onde anotava os nomes de todos os necessitados, o grau de pobreza de cada um e o dia em que deveria ser dada a esmola. Por ocasião da Semana Santa, lavava os pés de doze mulheres pobres e presenteava-as com roupas, alimentos e dinheiro.
Apesar de pretendida por muitos príncipes, entre eles o filho de Luís XI da França, e para espanto de todos, em 1471 recolheu-se, temporariamente, no mosteiro de Odivelas. Dali foi para o mosteiro de Aveiro, onde viveu despojada de tudo até a morte, no dia 12 de Maio de 1490. Em 1693 foi beatificada pelo papa Inocêncio XII.
in Evangelho Quotidiano
1 comentário:
Quando leio estes testemunhos, penso sempre, porque é que atualmente são tão raros, uma vez que, nem se pode comparar o grau intelectual de hoje, com o da época a que eles se reportam.
E depois reflito: talvez seja mesmo, esse o problema.
Com tanta sabedoria e bem estar humano, o Homem intoxicou-se com tudo o que é terreno e temporal e se esqueceu da finalidade para que foi Criado, acabando por valorizar muito mais tudo o que é efêmero e passageiro.
E, depois, essa cultura Religiosa tão bem transmitida nas famílias, mesmo da Alta Sociedade ou até Reais, fazia milagres, como o que acabámos de ler.
Que Deus nos ajude a " regressar às origens!"
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