quarta-feira, 26 de maio de 2010

Highlights da audiência papal sobre visita a Portugal

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Dou graças a Deus que me concedeu a possibilidade de prestar homenagem àquele Povo, à sua longa e gloriosa história de fé e de testemunho cristão.

Na tarde da minha chegada celebrei a Santa Missa em Lisboa no cenário encantador do Terreiro do Paço, à margem do rio Tejo. Foi uma assembleia litúrgica de festa e de esperança, animada pela participação jubilosa de numerosíssimos fiéis. Na Capital, de onde partiram no decorrer dos séculos tantos missionários para levar o Evangelho a muitos Continentes, encorajei os vários componentes da Igreja local a uma vigorosa acção evangelizadora nos diversos âmbitos da sociedade, para ser semeadores de esperança num mundo com frequência marcado pelo desencorajamento. Em particular, exortei os crentes a tornarem-se anunciadores da morte e ressurreição de Cristo, coração do cristianismo, fulcro e sustentáculo da nossa fé e motivo da nossa alegria.

Depois de me ter detido em orante e comovedor recolhimento na Capelinha das Aparições na Cova da Iria, apresentando ao Coração da Virgem Santa as alegrias e as expectativas, assim como os problemas e os sofrimentos do mundo inteiro, na igreja da Santíssima Trindade tive a alegria de presidir à celebração das Vésperas da Bem-Aventurada Virgem Maria. No interior deste templo grande e moderno, manifestei o meu profundo apreço aos sacerdotes, aos religiosos, às religiosas, aos diáconos e aos seminaristas que vieram de todas as partes de Portugal, agradecendo-lhes o seu testemunho muitas vezes silencioso e nem sempre fácil e a sua fidelidade ao Evangelho e à Igreja.

À noite, com milhares de pessoas que se reuniram na grande esplanada diante do Santuário, participei na sugestiva procissão das velas. Foi uma maravilhosa manifestação de fé em Deus e de devoção à sua e à nossa Mãe, expressas com a recitação do Santo Rosário.

A minha visita àquele lugar tão especial teve o seu ápice na Celebração eucarística de 13 de Maio, aniversário da primeira aparição de Nossa Senhora a Francisco, Jacinta e Lúcia. Fazendo eco às palavras do profetas Isaías, convidei aquela imensa assembleia reunida aos pés da Virgem, com grande amor e devoção, a rejubilar plenamente no Senhor (cf. Is 61, 10), porque o seu amor misericordioso, que acompanha a nossa peregrinação nesta terra, é a fonte da nossa grande esperança.

Muitos jovens aprendem a importância da gratuidade precisamente de Fátima, que é uma escola de fé e de esperança, porque é também escola de caridade e de serviço aos irmãos.

À grande multidão de fiéis reunida na Avenida dos Aliados recordei o compromisso de testemunhar o Evangelho em todos os ambientes, oferecendo Cristo ressuscitado ao mundo para que qualquer situação de dificuldade, de sofrimento e de receio seja transformada, mediante o Espírito Santo, em ocasião de crescimento e de vida.

Queridos irmãos e irmãs, a peregrinação a Portugal foi para mim uma experiência comovedora e rica de tantos dons espirituais. Enquanto permanecem gravadas na minha mente e no meu coração as imagens desta viagem inesquecível, o acolhimento caloroso e espontâneo, o entusiasmo do povo, dou graças ao Senhor porque Maria, aparecendo aos três Pastorinhos, abriu ao mundo um espaço privilegiado para encontrar a misericórdia divina que cura e salva.

Por conseguinte, convido-vos a unir-vos à minha oração, pedindo ao Senhor que abençoe os esforços de quantos, naquela amada Nação, se dedicam ao serviço do Evangelho e à busca do verdadeiro bem do homem, de cada homem.


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