O poder deste mundo odeia a religiosidade. E porquê? Porque tudo o que dá glória a Deus incomoda quem tem pretensões de dominar a vida dos outros.
A razão é óbvia: é que a raiz da verdadeira liberdade dos homens está na ligação ao Absoluto, ao Mistério de Deus que define o rosto, a memória e identidade daqueles que O seguem. Por isso, o poder tenta arrancar da nossa vida essa raiz, tenta cortar Deus da nossa consciência, especialmente, quando a dimensão religiosa está ligada à nossa História.
O alerta do Arcebispo de Moscovo em Fátima, não se aplica só aos russos, nem perdeu actualidade: também nós, hoje, quanto mais enraizados em Deus estivermos mais livres seremos em tudo na vida. Até mesmo para ir contra-corrente, se for caso disso.
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