domingo, 14 de dezembro de 2014

Sentinelas em Pé

- O casamento apenas pode existir entre um homem e uma mulher.
- Todas as crianças têm direito a ter um Pai e uma Mãe.
- A Família tem o direito a educar livremente os seus filhos.

Ontem participei pela primeira vez nas “Sentinelle in Piedi” (Sentinelas em Pé). Trata-se de um encontro num local pré-determinado onde as pessoas se juntam para ler em pé. Durante uma hora ficam em silêncio, simplesmente a ler um livro, na praça pública.

Procura-se interrogar as consciências sobre o caminho que está a trilhar a nossa sociedade e ir ao encontro das pessoas que estão na rua, na “praça pública”.

Como o objectivo deste protesto silencioso é afirmar os ideais que escrevi no princípio do texto, não poderiam faltar os contra-manifestantes. Separados por um cordão policial, as ditas pessoas passaram aquela hora inteira aos berros.

Gritavam que deveríamos estar a ler a biografia de Hitler e de Estaline porque somos como eles; que somos fascistas, homofóbicos, idiotas e todo um conjunto de palavras insultuosas em italiano que ainda não aprendi.

No meio de todo este ambiente agressivo, as Sentinelas não responderam às provocações e nem sequer levantaram a cabeça, continuando calmamente a ler até ao fim.

Eu que estava ali no meio não pude deixar de me sentir emocionado e interpelado pela forma como estes bravos vigilantes fazem as coisas, mostrando que além de terem razão nos ideais que defendem a têm também no modo como os defendem.

Esta luta vai ser longa e determinante para o futuro da nossa sociedade e da humanidade. Precisamos de pessoas, a quem poderemos chamar heróis ou mártires, que queiram dar a cara por estas grandes causas, estejam onde estiverem.

Uma importante iniciativa poderia ser o início das “Sentinelas em Pé” em Portugal. É só uma ideia…

João Silveira


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