segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

O sacrifício da Missa sempre foi oferecido de frente para Deus

O sacerdote coloca-se diante do altar do sacrifício, não atrás. O mesmo fazia o sacerdote entre os pagãos. No santuário, o seu olhar se dirigia para a representação da divindade a quem se oferecia o sacrifício. 

O mesmo se fazia no Templo de Jerusalém, onde o sacerdote encarregado de oferecer a vítima se colocava diante da “mesa do Senhor” (cf. Ml 1,12), como se chamava o grande altar dos holocaustos situado no centro do Templo, de frente para o templo interior, que guardava a arca da aliança no Santos dos Santos, lugar onde habita o Altíssimo (cf. Sl 16,15). 

O celebrante está separado da multidão e põe-se diante desta, diante do altar e voltado para a divindade. Sempre as pessoas que oferecem um sacrifício estão voltadas para aquele a quem se destina o sacrifício e, nunca, para os que participam na cerimónia.

Klaus Gamber in 'Voltados para o Senhor' (pág. 27 - tradução de Luís A. R. Domingues, ARS)


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1 comentário:

Anónimo disse...

Então, se a explicação é assim tão esclarecedora, o que pretenderam os "iluminados " ao mudar as regras?
Será que há, realmente, algo de subliminar por trás, com o intuitode transformar a Missa somente num banquete, RECORDANDO apenas a última
CEIAe eliminando o Santo Sacrifício de Jesus Cristo?
Se sim, realmente, o tal "projeto " existe mesmo: protestantizar a Igreja!