terça-feira, 10 de novembro de 2020

Missa Tradicional no início do fim do Comunismo na Albânia

Há trinta anos, em 1990, católicos e não-católicos albaneses reuniram-se espontaneamente no antigo cemitério católico em Shkodër, na Albânia. Esperavam que o Padre sobrevivente celebrasse a Santa Missa. Já que o governo comunista havia matado e condenado a maioria do clero e leigos, e eventualmente proibiu a religião em 1967, este evento poderia ser fatal. 

O corajoso Padre Simon Jubani chegou, improvisou o altar e trouxe um Missal, crucifixo e paramentos que tinha mantido escondidos durante décadas. Sabendo que o sacerdote poderia ser morto durante a Missa, o Pe. Robert Ashta OFM decidiu usar também as vestes litúrgicas, a fim de estar lá para terminar a Missa, se necessário. Graças a Deus ninguém foi morto. 

Esta primeira Missa pública foi celebrada em latim, de acordo com o Rito Romano Tradicional, porque nenhum dos sacerdotes sobreviventes conhecia a Missa Nova, que tinha surgido em 1970. 

Pouco depois disto, foram organizados protestos maciços em todo o país e o Comunismo ruiu no mês seguinte, Dezembro. A Santa Missa foi um dos primeiros eventos que marcaram o fim do Comunismo na Albânia!

Da página de Facebook de Peter Kwasniewski




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2 comentários:

Anónimo disse...

Como é bonita a fé católica.

Maria José Martins disse...

Não é o Pe. Pio que diz que: "Seria mais fácil o mundo sobreviver sem o Sol do que sem a Santa Missa? Ou, no dia que as missas "acabarem" o mundo entra em colapso?!"
E dada a conjuntura atual, parece que já vamos a caminho...