Era uma manhã de Domingo comum, na cidade italiana de Lanciano, no mosteiro de São Legoziano, onde viviam os Monges de São Basílio. O mais incrédulo deles proferia as palavras da Oração Eucarística, quando, de repente, ocorreu o inesperado. Os olhos assustados do religioso denunciavam o evento. Deus havia condecorado a sua suspeita quanto à transubstanciação com o mais prodigioso dos milagres eucarísticos de que se ouviu falar.
A hóstia convertera-se em Carne viva e o vinho em Sangue Vivo. O pequeno monge que outrora duvidara da presença real de Cristo na Eucaristia agora era obrigado a reconhecer a sua tolice, pedindo perdão a Deus - e à comunidade presente - pela sua falta de fé: "Ó bem-aventuradas testemunhas diante de quem, para confundir a minha incredulidade, o Santo Deus quis desvendar-se neste Santíssimo Sacramento e tornar-se visível aos vossos olhos. Vinde, irmãos, e admirai o nosso Deus que se aproximou de nós. Eis aqui a Carne e o Sangue do nosso Cristo muito amado!" (1)
Comoção geral. A pequena assembleia reunida lançou-se sobre o altar, chorando e clamando a misericórdia de Deus. Havia nascido um novo São Tomé. O monge ganhara a fama do céptico apóstolo de Jesus pelas multidões que se dirigiram à cidade de Lanciano, ano após ano, em longas peregrinações.
A princípio, os fiéis guardaram as relíquias num tabernáculo de marfim, mas, em 1713, foram transferidas para uma custódia de prata e um cálice de cristal, onde se encontram até hoje, na igreja de São Francisco. Enquanto o Sangue se dividia em cinco fragmentos, coagulados em diferentes dimensões, a Hóstia-Carne aparentava um tecido fibroso, de coloração escura, e rósea quando iluminado pelo lado oposto.
A Igreja reconheceu o milagre de Lanciano em 1574. Mas foi somente em Novembro de 1970 que os Frades Menores Conventuais, responsáveis pela guarda das relíquias, tiveram a autorização para submetê-las ao exame de dois médicos. Concluída a pesquisa, em Arezzo, os renomados doutores Linoli e Bertelli publicaram um relatório, dizendo:
"A Carne é verdadeira carne, o Sangue é verdadeiro sangue. A Carne é do tecido muscular do coração (miocárdio, endocárdio e nervo vago). A Carne e o Sangue são do mesmo tipo sanguíneo (AB) e pertencem à espécie humana. No sangue foram encontrados, além das proteínas normais, os seguintes materiais: cloretos, fósforos, magnésio, potássio, sódio e cálcio. A conservação da Carne e do Sangue, deixados em estado natural por 12 séculos e expostos à acção de agentes atmosféricos e biológicos, permanece um fenómeno extraordinário."
Os resultados foram tão incríveis que antes mesmo do fim da análise, os médicos enviaram um telegrama aos Frades, confessando-lhes o espanto: "E o Verbo se fez Carne!" É assim que o Milagre de Lanciano, desafiando a acção do tempo e toda a lógica da ciência humana, se apresenta aos nossos olhos como a prova mais viva e palpável de que "Comei e bebei todos vós, isto é o meu Corpo que é dado por vós."
Curiosamente, o tipo sanguíneo das relíquias é o mesmo encontrado no Santo Sudário.
A hóstia convertera-se em Carne viva e o vinho em Sangue Vivo. O pequeno monge que outrora duvidara da presença real de Cristo na Eucaristia agora era obrigado a reconhecer a sua tolice, pedindo perdão a Deus - e à comunidade presente - pela sua falta de fé: "Ó bem-aventuradas testemunhas diante de quem, para confundir a minha incredulidade, o Santo Deus quis desvendar-se neste Santíssimo Sacramento e tornar-se visível aos vossos olhos. Vinde, irmãos, e admirai o nosso Deus que se aproximou de nós. Eis aqui a Carne e o Sangue do nosso Cristo muito amado!" (1)
Comoção geral. A pequena assembleia reunida lançou-se sobre o altar, chorando e clamando a misericórdia de Deus. Havia nascido um novo São Tomé. O monge ganhara a fama do céptico apóstolo de Jesus pelas multidões que se dirigiram à cidade de Lanciano, ano após ano, em longas peregrinações.
A princípio, os fiéis guardaram as relíquias num tabernáculo de marfim, mas, em 1713, foram transferidas para uma custódia de prata e um cálice de cristal, onde se encontram até hoje, na igreja de São Francisco. Enquanto o Sangue se dividia em cinco fragmentos, coagulados em diferentes dimensões, a Hóstia-Carne aparentava um tecido fibroso, de coloração escura, e rósea quando iluminado pelo lado oposto.
A Igreja reconheceu o milagre de Lanciano em 1574. Mas foi somente em Novembro de 1970 que os Frades Menores Conventuais, responsáveis pela guarda das relíquias, tiveram a autorização para submetê-las ao exame de dois médicos. Concluída a pesquisa, em Arezzo, os renomados doutores Linoli e Bertelli publicaram um relatório, dizendo:
"A Carne é verdadeira carne, o Sangue é verdadeiro sangue. A Carne é do tecido muscular do coração (miocárdio, endocárdio e nervo vago). A Carne e o Sangue são do mesmo tipo sanguíneo (AB) e pertencem à espécie humana. No sangue foram encontrados, além das proteínas normais, os seguintes materiais: cloretos, fósforos, magnésio, potássio, sódio e cálcio. A conservação da Carne e do Sangue, deixados em estado natural por 12 séculos e expostos à acção de agentes atmosféricos e biológicos, permanece um fenómeno extraordinário."
Os resultados foram tão incríveis que antes mesmo do fim da análise, os médicos enviaram um telegrama aos Frades, confessando-lhes o espanto: "E o Verbo se fez Carne!" É assim que o Milagre de Lanciano, desafiando a acção do tempo e toda a lógica da ciência humana, se apresenta aos nossos olhos como a prova mais viva e palpável de que "Comei e bebei todos vós, isto é o meu Corpo que é dado por vós."
Curiosamente, o tipo sanguíneo das relíquias é o mesmo encontrado no Santo Sudário.
in Christo Nihil Praeponere
1 comentário:
"Curiosamente, o tipo sanguíneo das relíquias é o mesmo encontrado no Santo Sudário."
Curiosamente? Mais uma prova da autenticidade do Sto. Sudário, isso sim. Graças a Deus.
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